O ocidente cristão sofre as consequências de desenvolver a teologia enfatizando a obra do “Filho” e relegando a obra do “Espírito” a um papel “coadjuvante” de pouca visibilidade. Preponderantemente preocupa-se com questões – dogmáticas, hierárquicas sem, contudo, buscar o equilíbrio decorrente do pensamento “Trinitário-comunitário”. O resultado é a “despreocupação em buscar o diálogo com outras expressões de religiosidade. Esta comunicação é resultado de uma pesquisa qualitativa pois centra-se principalmente a partir da obra de Victor Codina, teólogo Latino Americano, para quem a Igreja deve ser considerada como um “perpétuo Pentecostes”. Quanto a natureza define-se como como aplicada e, embora não apresenta conteúdo inédito, pretende contribuir para o diálogo inter-religioso. Quanto ao objetivo, a pesquisa é exploratória. Limita-se à pesquisa bibliográfica. Compreende-se que, como resultado, produziria um cristianismo disposto a dialogar com outras religiões. A “Pentecostalidade” é uma dimensão fundamental da teologia cristã. Não caracteriza somente o “pentecostalismo” em igrejas protestantes ou mesmo o “Movimento Carismático” na igreja católica. A comunicação objetiva destacar a “Pentecostalidade” como fator de respeito à diversidade; criatividade; expressão espiritualidades que emergem dos menos favorecidos ou excluídos da história ou das hierarquias; é denuncia profética; é memória de luta. O “Pentecostes” é mística que desconstrói o dualismo “corpo e alma” e integra o homem ao “mundo”. A “pentecostalidade” é fundamento da identidade e promotor do diálogo inter-religioso.
Palavras chaves: Pentecostes; Pentecostalidade; Diálogo Inter-religioso; Espírito Santo.